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DADOS DOS INQUILÍNOS
O património
A Habévora, E.M., é proprietária e gestora de 938 frações distribuídas por 12 Bairros mais 7 fracções dispersas o que totaliza 945 fracções;
Aquando da constituição da Habévora EM (Agosto de 2004) foi transferido o património gerido pela CME ( 3 Bairros + habitações dispersas) e pelo IGAPHE (3 Bairros + parte de outro Bairro), posteriormente (2005 e 2006) foram transferidos 2 Bairros (54 fogos) construídos ao Abrigo do PER/PROHABITA – 1ª fase, mais recentemente (Janeiro de 2008) foi transferido o património do IGFSS (2 Bairros) e adquiridos à CHC os restantes 82 fogos referentes à 2ª fase do PER/PROHABITA, distribuídos por 2 Bairros;
O Bairros encontram-se distribuídos pelas várias freguesias urbanas sendo que apenas dois fogos se situam numa freguesia rural.
Existem 884 fracções habitacionais e 61 fracções não habitacionais essencialmente destinadas ao comércio e serviços;
Principais problemas identificados ao nível do património
Degradação natural dos Bairros mais antigos, devido aos anos de idade do edificado (mais de 60 anos em alguns bairros) e deficiências na construção inicial. Graves infiltrações por problemas nas coberturas e nas canalizações internas;
Fissuras nas paredes interiores e instalação eléctrica pelo exterior das paredes;
Pintura exterior dos edifícios;
Dimensões muito reduzidas das divisões.
Degradação por utilização incorrecta, falta de manutenção ou actos de vandalismo
Portas e janelas (principalmente as de madeira), pavimentos, vidros, equipamento (armários, torneiras, louças sanitárias, fechaduras, etc.);
Ausência de limpeza em coberturas, algeirozes, tubos de queda de águas pluviais e pintura interior;
Falta de higiene causada pela existência de animais domésticos sem as condições necessárias;
Danos em ascensores e intercomunicadores;
Violação de acesso às coberturas para instalação de antenas e outras utilizações particulares;
Utilização abusiva das partes comuns (violação de caixas de correio, quadro eléctrico das partes comuns, porta de entrada dos lotes, sujidade, lâmpadas das partes comuns partidas, vasos de flores em excesso, grelhadores, ciclomotores e bicicletas, etc.).
Principais problemas sociais identificados ao nível dos inquilinos e membros dos seus agregados familiares
Desemprego
toxicodependência (consumo e tráfico)
delinquência juvenil
Más relações de vizinhança
Violência doméstica (maus tratos fisicos e psicológicos praticados principalmente contra mulheres e crianças)
Isolamento doméstico de idosos
Casos sociais atípicos com síndromes patológicos (Diógenes, Esquizofrenia)
Carência económica acentuada
Distribuição do edificado por tipologias
Carência económica acentuada
Distribuição do edificado por tipologias
Nº total de fracções : 945
Nº total fracções Habitacionais : 884
Nº total fracções Não Habitacionais : 61
Nº total de T1 : 60
Nº total de T2 : 265
Nº total de T3 : 468
Nº total de T4 : 74
Nº total de T5 : 17
Distribuição por classes de valores de renda
De 4.26 € a 25€ - 260
De 25.01€ a 50€ - 187
De 50.01€ a 75€ - 124
De 75.01€ a 100€ - 115
De 100.01€ a 125€ - 55
De125.01€ a 150€ - 48
De 150.01€ a 175€ - 28
De 175.01€ a 200€ - 12
De 200.01€ a 225€ - 17
De 225.01€ a 250€ - 6
De 250.01€ a 275€ - 10
Mais de 275.01€ - 5
Valor Médio de Renda : 63.85€
Principais dificuldades encontradas ao nível da gestão
Inexistência de legislação específica para gestão de Habitação Social;
» Inexistência de um sistema de rotatividade na utilização de Habitação Social;
- inexistência de uma cultura de utilização enquanto necessidade
- inexistência de alternativas no arrendamento privado a preços aliciantes
» Carências acentuadas ao nível da fiscalização no mercado de arrendamento privado;
- aumento de arrendamento ilegal
- valores de renda aplicados unicamente com base nas leis da oferta e da procura, sem
considerar condições de habitabilidade das fracções
» Forte manipulação da informação documental para efeitos de aplicação do Regime de Renda Apoiada;
- carências acentuadas ao nível da fiscalização do mercado laboral (proliferação de trabalho ilegal)
- incapacidade das Instituições em comprovar divergências entre as informações prestadas e a realidade observada
Inexistência de uma conduta de preservação do património por parte dos seus utilizadores;
- utilização abusiva das partes comuns com muita dificuldade para identificar os responsáveis
- manutenção de animais domésticos sem as condições adequadas e sem cumprimento da legislação
- desrespeitos frequentes às normas coabitação em edificação com mais de um piso (musica muito elevada em horários
impróprios, brigas e discussões domésticas que provocam más relações de vizinhança)
» Incapacidade das Instituições em possuir recursos humanos de formação específica (equipas de intervenção social de proximidade) que permita dar resposta e efectuar um acompanhamento social directo e frequente aos agregados familiares sub-organizados;
» Dificuldades acentuadas no trabalho em parceria com determinadas Instituições ou áreas de intervenção (ex. saúde mental);
» Inexistência de Infraestruturas Locais e sobrelotação das Infraestruturas Nacionais que permitam o encaminhamento e acompanhamento de pessoas que apresentam problemas graves de saúde (Deficiência mental; deficiencia motora);
» Insegurança sentida pelos Técnicos em atendimentos, visitas domiciliárias ou abordagens esporádicas na rua.
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